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Manifesto: Sou Eu Quem Me Salvo


Pra cego ver: Imagem em tons escuros e dramáticos, com fundo de céu estrelado e nuvens suaves, como se fosse um entardecer ou um espaço entre mundos. No centro, em letras grandes e elegantes, lê-se o título “Sou Eu Quem Me Salvo”. Abaixo, em fonte menor, a frase “Manifesto para quem cansou de esperar”. O estilo é minimalista e poético, com atmosfera de introspecção e poder pessoal. A imagem transmite a sensação de força silenciosa, como se fosse uma capa de livro ou uma chamada para algo transformador.

Ninguém vai te salvar.

Mas não corre ainda. Não é uma sentença, é só um lembrete — e, pra quem já sobreviveu ao que você sobreviveu, é quase um elogio.

Durante um bom tempo, você esperou. Esperou um amor que viria com promessas e conserto. Esperou que a sorte batesse na porta, talvez vestida de emprego fixo ou de um milagre disfarçado de bilhete premiado. Esperou que a vida pedisse desculpas por ter sido tão bruta. Mas a vida não pede desculpas. Ela só entrega os dias. E os dias, bem... seguem.

Foi aí que algo virou. Não como um clarão, mas como uma fresta. Você entendeu que o resgate não vinha de fora, e que a chave, aquela que você procurava feito louca, tava no seu bolso o tempo todo. Velha, um pouco enferrujada, mas sua.

Agora você sabe: não é sobre ter todas as respostas.

É sobre não entregar as perguntas na mão errada.

É sobre dizer “eu me escolho” mesmo quando a voz embarga.

É sobre parar de pedir permissão pra viver.

Você não precisa mais caber. Não precisa mais esperar. Não precisa mais se arrastar por migalhas de cuidado.

Você não é resto de ninguém.

Você é caminho.

É passo.

É decisão.

E se um dia alguém vier, que venha inteiro, não como tábua de salvação.

Você não tá se afogando. Você tá nadando pra margem, com o pulmão ardendo e o coração feito tambor. E cada braçada é um pacto silencioso com a liberdade.

Ninguém vai te salvar.


Mas quem disse que você precisa?

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